domingo, 8 de setembro de 2013

Praia de Copacabana recebe evento por liberdade religiosa neste domingo

Gabriel Barreira Do G1 Rio


6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa acontece na Zona Sul.
Encontro reúne líderes do catolicismo, judaísmo e candomblé, entre outros

 
A 6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa acontece neste domingo (8) na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio. (Foto: Gabriel Barreira/G1)
A 6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa acontece neste domingo (8)
 na Praia de Copacabana (Foto: Gabriel Barreira/G1)
 
Umbandistas, ciganos, judeus, católicos e ateus convivem harmonicamente na 6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que acontece neste domingo (8) na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio. Organizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), o evento tem a expectativa de reunir 300 mil pessoas, 90 mil a mais do que a 5ª edição do evento, que levou 210 mil a Copacabana em 2012.
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O objetivo do evento é chamar a atenção da sociedade para a necessidade do respeito, dos direitos de todos e, do amor ao próximo, princípio pregado por qualquer religião. Os participantes também pretendem denunciar ameaças a grupos religiosos e a espaços dedicados a cultos de origem africana no Rio.

Além disso, a comissão reivindica a implementação da lei 10.639/03, que  institui os ensinos das histórias da África e da cultura afro-brasileira nas escolas do país, e a formulação do plano nacional de combate à intolerância religiosa.
Abraçado ao umbandista Adalmir Palácio, o monge budista Jyunsho Yoshikawa resumiu: "Toda crença religiosa prega por uma sociedade melhor". Sacerdote, ele trouxe cerca de 300 alunos de São Paulo e Paraná para participar do evento no Rio. "A semente está plantada. Trouxe eles aqui para sentirem esta realidade e levá-la às suas cidades", explicou.
As ciganas Mirian, Loralaine e Lhuba Stanescon também compareceram. Vestidas a caráter, elas lembravam que a religião foi vítima de perserguição e torcem para que isso não aconteça com nenhuma outra crença.
A interação entre as mais diversas religiões abriu espaço também para quem não acredita em nada. O ateu Sergio Viula compareceu para comemorar o evento e deixou claro que é contra qualquer tipo de fundamentalismo. Inclusive no ateísmo.
"Eu estou aqui porque apoio a liberdade religiosa. Nós não precisamos de um estado teocrático, nem ateu. Precisamos de um estado laico", concluiu Sergio

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